Pular para o conteúdo principal

Indo devagar, se vai sempre!

Hoje irei comentar um pouco sobre o tempo, a luta contra o relógio, os agravantes que podem ocorrer e por fim alguns pontos de vista que, "fora da caixa", podem fazer toda a diferença no rumo que as coisas tomam.

(Um pouco da minha luta contra o tempo)
 
Venho para o trabalho todos os dias com minha moto, tenho uma Ninja 250, que por sinal, é uma mini-esportiva, com um desempenho muito bacana pela sua cilindrada, e por isso, o risco é muito maior, então tenho sempre que estar cinco passos a frente dos outros "motoristas". Já efetuei três trocas da buzina de tanto utilizá-la no dia a dia, afinal é preciso sinalizar que estou passando, mas mesmo assim, as vezes me deparo com pessoas que de modo algum deveriam estar conduzindo um veiculo, mas infelizmente o mundo não é justo, e todos, se quiserem, podem conduzir veículos, independente de ter, ou não um perfil para esse tipo de pilotagem, e a coisa é tão "torta", que é possível até mesmo comprar essa autorização, que lhe dará direito legal de dirigir um veiculo, que causara futuramente possíveis transtornos a sua própria vida e de outras pessoas.

(Algumas dicas de pilotagem de motos)

Então, o que eu posso passar como uma dica pessoal que utilizo todos os dias é, para quem é piloto de motos nunca se esqueça de buzinar ao passar pelos carros, sendo no corredor ou não, sempre verifique seus retrovisores em busca de motos que possam estar vindo a "milhão", faça testes de frenagem quando puder, simule frenagens de emergência, se coloque na situação de risco simulada, isso tudo vai te dar base para enfrentar o que provavelmente irá acontecer, mais cedo, ou mais tarde, mas vai rolar sim. Manter uma velocidade controlada é importante para haver tempo hábil para manobras evasivas ou frenagens de emergência, e sempre utilize o freio dianteiro, pois o traseiro apenas irá desestabilizar a motocicleta, e nunca deixe de utilizar as setas, afinal não podemos cobrar que os carros deem seta, se as motos não dão, então faça certo que dá certo!

(Só se valoriza quando se perde)

Estou eu nos corredores de São Paulo, me dirigindo rumo ao meu trabalho, e a minha frente uma nova Duke 390, excelente torque, potencia e design, o piloto carregava uma moça, e suas manobras eram agressivas e inconsequentes, até que em um momento, um desses motoristas que de modo algum deveriam estar dirigindo, cortou o corredor apenas para passar da fila da direita, para a fila da esquerda. Essa manobra "quase" custou muito mais caro para todo mundo, a Duke precisou frenar com muita agrassividade, eu precisei frenar muito rapido e o motorista do carro chegou bem para o canto esquerdo quando percebeu a "cagada" que havia feito. Mas não teve jeito, a Duke "meteu" o pé no retrovisor do carro, que ficou todo detonado, e seguimos todos em frente "ainda vivos"!

Depois de passado o susto, notei que a placa da Duke estava solta, então em aproximei buzinando e sinalizei, e vi que o piloto era praticamente um muleque, muito novo e que, provavelmente ainda não "beijou chão", e como eu já beijei, eu sei muito bem o que estou falando, e entendo o estado nervoso que o piloto fica toda vez que isso acontece. (A vontade é de se andar armado e descarregar um pente em qualquer pessoa que faz esse tipo de coisa).

(Conclusão - Mais vale um na mão, que todos voando)

Tarsio T. da Silva




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A idéia principal

Olá, a vida é o nosso maior bem, vivê-la de modo correto é opção de todos, como também viver da melhor maneira possível, e por isso sempre há detalhes que muitos deixam passar despercebidos, mas outros conseguem enxergar a tempo, mas outros como eu, somente passam a ter essa habilidade depois de muito sofrimento, ou por forças das circunstâncias. De um modo ou de outro, a ideia principal é pensar fora caixa, ver as coisas de forma diferente, entender os detalhes importantes, e quem sabe então chegar aos resultados que todos nós esperamos alcançar, ou simplesmente para preencher o seu perfil intelectual. Obrigado. Tarsio T. da Silva